3 Tipos de seitas evangélicas que você deve evitar

Olá, espero que esteja bem! No artigo de hoje quero falar um pouco sobre esse assunto que é muito importante no mundo religioso. Vamos conversar um pouco sobre como identificar uma seita religiosa perigosa. Antes de tudo precisamos entender que seita significa grupo, infelizmente durante a Idade Média esse conceito foi associado a tudo que era “errado”, na verdade era considerado seita durante esse período todos os movimentos que discordavam da Igreja ou tinham práticas condenáveis na sua ótica. Então, hoje podemos considerar seita qualquer grupo religioso mesmo que você aprove suas doutrinas. Porém, existem grupos religiosos que são perigosos, e é sobre esses grupos que queremos discutir nesse momento. Aí fica a pergunta: como saber se tal grupo religioso é perigoso?
Para Gabriel (2017, p. 24), é considerada uma seita religiosa “[…] toda instituição ou religioso que não possui os princípios do cristianismo ou não é baseada nos evangelhos”. Entender que o cristianismo se resume em amar a Deus e ao seu próximo, sem querer lhe impor uma ordem de mudança para se igualar ao meio, é importantíssimo para não se cometer abusos em nome de uma “certeza” de fé. Respeitar o espaço do outro é essencial para a prática do amor. Isso não significa negligência com seus valores, e sim o amor em entender que certas mudanças acontecem de maneira espontânea e guiadas por Deus.
Uma seita religiosa geralmente se impõe como a detentora da “verdade”, a última porta, o único caminho. Nem sempre esse ensino é escancarado, na maioria das vezes é um abuso velado. Mesmo que os líderes digam que respeitam outras denominações, eles estão sempre, de maneira direta ou indireta, desqualificando tais doutrinas e exaltando as suas. Você já deve ter percebido que “igrejas” que praticam a teologia da prosperidade estão sempre dizendo que outras instituições não têm fé para comer o melhor desta terra.
Falsos pastores geralmente isolam seus fiéis do resto do mundo, com a desculpa de que estão zelando por sua “alma”, mas na verdade esse isolamento visa impedir o fiel de conviver com o contraditório. Tais “igrejas” apresentam enriquecimento ilícito de seus líderes de maneira escancarada.
A lavagem de dinheiro acontece de inúmeras formas, normalmente de maneira “legal”. Isso porque falsos pastores criam subprodutos da fé para facilitar o esquema. Segundo Gabriel (2017, p. 44)
[…]editoras, gráficas, produtoras, transportadoras, agências de viagens, rádios, TVs, bancos, empresas de plano de saúde, e todo tipo de empresas que estão nos nomes dos “grandes” pastores e bispos, são irrigados com dinheiro limpo que as sustentam e geram lucros absurdos para seus proprietários e envolvidos. No final de tudo, o dinheiro vai parar no bolso dos mercenários que são os verdadeiros donos destas empresas ligadas à sua própria igreja evangélica que se tornou uma grande fonte de lucro.
Mas como isso funciona? A “igreja”, gozando de uma gorda arrecadação, certamente vai despertar a cobiça no falso pastor. Ele vai escrever livros, produzir filmes, vender revistas e CDs, tudo com o objetivo de “ganhar almas”. Seguindo essa bandeira, a membresia sempre abraça o projeto.
Dessa forma, a instituição compra toda essa produção a peso de ouro, e o falso pastor consegue lucros astronômicos vendendo para si mesmo. Os subordinados da “igreja”, como bispos, pastores, diáconos, obreiros e membros, ficam encarregados de vender e até de comprar — com o dinheiro do próprio bolso — os subprodutos da fé. Parte das vendas é bancada com os dízimos e as ofertas da própria instituição. Assim o líder se torna um grande escritor e best-seller de livros que nunca foram lidos, na maioria das vezes, por quem os comprou.
Desse modo, rios de dinheiro que poderia ser usado para melhorar a vida da própria membresia saem dos cofres da instituição direto para a conta pessoal do líder, de maneira legal. Com esse dinheiro, ele investe na compra de empresas que nada têm a ver com o trabalho eclesiástico. Assim ele se torna milionário e até bilionário, e garante a boa vida de toda a sua família.
Recentemente tivemos um exemplo clássico aqui no Brasil. Um líder religioso encomendou um grande número de Bíblias direto da China, a preço de banana. Elas foram compradas por uma de suas empresas e, ao chegarem em nosso país, foram revendidas para a “igreja” a preço de ouro. Dessa forma, o falso pastor consegue extrair dinheiro da “igreja” e repassar para uma de suas empresas de maneira legal. Pense comigo, se o objetivo real é ajudar os fiéis a ter uma ótima leitura bíblica, então por que a própria instituição, tendo CNPJ, não comprou as Bíblias sem usar uma empresa como intermediária? Por que as Bíblias não foram produzidas aqui no país, para gerar emprego e renda? E por que não foram vendidas a preço de custo, já que se trata de uma instituição bilionária? Pior é que o fiel, além de ovacionar tudo isso, ainda o financia com muita felicidade, sem perceber que dentro desse enredo os falsos pastores enriquecem a cada dia.
Eu dei apenas um exemplo de muitos que acontecem dentro dessas seitas religiosas. Você, que lê este texto, talvez faça ou fez parte disso. Se sim, foi usado e abusado por aqueles em quem confiou, e confiou muito. Todas as vezes que você comprou livros, mesmo sabendo que não iria ler; toda vez que você alugou ônibus do seu próprio bolso, pagou jornal, comprou ingressos de filmes, você fez com muito amor, e agora dói muito saber que foi usado o tempo todo. Eu sinto sua dor, eu conheço sua dor. Eu fui usado também, usado e abusado sem dó, sem sentimento, sem misericórdia, então sei muito bem o que você está sentindo. Que bom que você está lendo este livro! Que bom que acordou ou está acordando!
Seitas religiosas, na verdade, são comércios da fé desde sua fundação, nós é que não percebemos. Moura (2016, p. 22) resume tudo isso quando diz:
As igrejas que praticam o comércio religioso se tornaram sinônimo de exploração, onde verdadeiros mercenários exploram as necessidades espirituais e se aproveitam da ignorância de pessoas menos esclarecidas, trocando conforto e amparo espiritual por dinheiro.
É muito importante a vítima entender que, dentro desse relacionamento, ela não teve culpa, não foi ignorante, como muitos a rotulam. Dentro desse enredo, a vítima é vítima; os falsos pastores é que foram desonestos com ela. Eles se aproveitaram da falta de entendimento teológico e principalmente de sua fragilidade emocional diante de adversidades da vida. Moura (2016, p. 69) elucida o que favorece o encontro do falso pastor com sua vítima.
O homem vive em busca da solução para seus problemas e corre atrás da satisfação das suas necessidades. Sabendo disso, os mercadores da fé investem no marketing religioso e se utilizam dele para vender sonhos às pessoas que encontram nas propagandas o estímulo para se tornarem consumidores.
Outro aspecto muito importante de falar é sobre como essas “igrejas” separam seus fiéis de sua base familiar. É comum novos adeptos serem orientados a romper com amigos e familiares que não pertencem a esse grupo. O ensino é que estão cuidado para que você não se contamine. Com esse ensino pessoas se sabotam privando-se de relacionamentos familiares e de amigos de longas datas, agora só o que faz sentido é se relacionar dentro da “bolha religiosa”. Com isso é comum pessoas se divorciarem, expulsar filhos de casa, deixar de visitar os pais e até de participar de confraternizações com os mesmos, tudo em nome dessa nova fé. Eu não exageraria em dizer que isso é bem pior do que lhe tirar todos os bens.
O abuso religioso em forma de assédio moral também é muito comum nesses lugares. É comum ver pessoas sendo humilhadas em público por não terem correspondido a expectativa do líder em alguma demanda ou somente por que o líder adora humilhar, pois, sendo ele um narcisista perverso sempre aproveita a chance de assim o fazê-lo.
Resumindo: o falso pastor é um vendedor de sonhos para pessoas que só sonham com a solução para suas demandas. Nessa matemática, os falsos pastores enriquecem, e suas vítimas são deixadas pelo caminho quando não têm mais nada para oferecer. Existem muitos outros aspectos que iremos tratar em outras postagem.
Nessa postagem quero deixar três características abaixo:
1 – Igrejas que te incentivam a doar altas quantias ou até mesmo seu patrimônio todo em função de algo sagrado.
2 – Igrejas que te separam da sua base com o discurso de estar cuidando da sua fé.
3 – Igrejas que ensina que humilhações fazem parte de uma prova divina para testar e aprovar sua fé.
Caso você esteja inserido dentro de uma “igreja” com pelo menos uma dessas que listei, saia o mais rápido possível.
Eu imagino que talvez sair seja complicado, pois envolve familia amigos e muitas vezes até seu emprego, contudo, não tenha pressa, amadureça a idéia, se prepare financeiramente e psicologicamente. Faça o que tem que ser feito.
Você consegue imaginar o número de vítimas nos últimos anos? Consegue dimensionar quantas pessoas venderam tudo que tinham e doaram para essas seitas? Consegue medir tamanha dor, depois que elas abriram os olhos e perceberam o quanto foram enganadas? Você, que lê este texto, foi enganado (a)? Foi uma vítima? Entende por que precisamos alertar o máximo de pessoas possível? Espero que sim!
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Eu fui vítima da seita universal. Lá eles me tiram tudo. Louvado seja Deus que tô livre disso.
Que bom que está bem.